(...) Ao levar a procrastinação para fora de casa e para dentro da floresta, henry david thoreau ajudou a ociosidade a tornar-se parte do culto da natureza. "quando saio de casa para um passeio, sem a certeza de para onde vou virar os passos, submeto-me ao instinto para que este decida por mim." (...)
(...) duas ou três horas de meandros caprichos levavam-no a "lugares ainda mais estranhos do que os que esperava encontrar." esta abordagem ao caminhar era o que thoreau chamava de cirandar, uma técnica tida por si como utilizada pelos cruzados franceses ( em inglês "saunter", em francês "sans terre" significa "sem terra ou lar" ) . Guerreiros itinerantes, estes cirandeiros estavam sempre em movimento, viajando de castelo em castelo, em busca da próxima cruzada (...). "
in "A arte de não fazer nada" , véronique vienne , 1ª edição em 1998
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